A cultura nas práticas de extensão rural
BREITENBACH, Márcia Terezinha Barboza – UNIJUI
GT: Educação Popular/ n.06
Agência Financiadora: Não contou com financiamento.
Este texto pretende suprir os requisitos exigidos pelo Comitê Cientifico da 28ª Reunião Anual da ANPED para seleção e apresentação de trabalho em forma de pôsteres durante o evento que acontecerá de 16 a 19 de outubro de 2005 em MG.
O trabalho tem o intuito de socializar com o público da ANPED o projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido no âmbito da educação informal, o qual aborda as questões da cultura local nas práticas pedagógicas de extensão rural desenvolvidas pela EMATER( EMATER-RS – Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural. )-RS/ASCAR( ASCAR – Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural.) em um município da região fronteira/noroeste no estado do Rio Grande do Sul.
Quando comecei a trabalhar no sistema Emater, perguntas frente a atual situação começaram a se juntar à minha prática pedagógica: Quais foram os métodos utilizados no início das práticas de extensão rural no país? Como este processo passou a fazer parte do sistema da educação agrícola? Estará sendo levada em conta a questão da cultura para os traçados das práticas pedagógicas da extensão rural? Como essa questão é observada e analisada pelos extencionistas que hoje atuam no sistema no RS? Ou ainda: A extensão rural mantém os traços da educação tradicional, caracterizada por Paulo Freire como Educação Bancária, na qual os educadores levam a educação para a população rural, sem o reconhecimento do que o ser humano já desenvolveu e acumulou enquanto conhecimento? E também: como o currículo, num processo educativo pode atuar de forma colonizadora sobre a cultura e a organização social de um sistema social e cultural de um grupo?Como este deverá ser elaborado para romper com esta lógica bancaria? Quais são os paradigmas educacionais que