A cultura do renascimento
A cultura do Renascimento
❖ Condições históricas gerais
O contato entre o ocidente e oriente surgiu a partir das cruzadas, as quais eram pontos estratégicos para o desenvolvimento do comércio. Com o ressurgimento das cidades e do comércio, através da fixação das feitorias comerciais, a Europa começou a conhecer um novo estilo de vida em que surgiram também os burgos (as grandes cidades). Como os negócios nas grandes cidades passava a ser cada vez mais intenso e vultoso surgem, com isso, as casas bancárias voltadas para atividade cambial e empréstimos com juros. Como consequência disto a economia monetária tomou lugar da economia de subsistência (trocas naturais). A cidade prevaleceu sobre o campo e a burguesia, contudo, procurava manter de todas as formas um poder político e um prestígio social. Por volta do século XIV todo esse processo de crescimento entrou em colapso, vivenciando a Crise do Feudalismo, tendo como principais fatores a Peste negra, a guerra dos 100 anos e as Revoltas Populares. Devido a Peste Negra e a Guerra dos 100 anos, aproximadamente um terço da população foi dizimada, isto abalou as estruturas da produção causando um longo período de precariedade, aos sobreviventes coube suprir as necessidades sócias através do trabalho que se dava de modo explorador isso ocasionou as revoltas populares. A solução para conter a revolta e estimular a produção foi liberar a venda dos excedentes. A crise contribuiu para que a economia monetária se intensificasse ainda mais, paralelamente a nobreza feudal estava com os capitalistas burgueses devido às despesas da guerra e as dificuldades enfrentadas pela escassez de mão-de-obra. A monarquia se beneficiou também com a crise, seu papel foi decisivo para aplacar as revoltas populares e conduzir a guerra. O vácuo de poder aberto pela nobreza é recoberto pela influência dos monarcas modernos, que significavam