A cultura cigana
O intuito deste trabalho é a descrição da experiência antropológica do grupo com o objeto de estudo, os Ciganos. A tentativa é nos aproximarmos ao máximo de uma descrição densa – conforme Geertz, nos moldes de um relato etnográfico.
Durante o contato direto com a cultura estudada, fizemos anotações no diário de campo, posteriormente o grupo se reuniu para extrair as ideias centrais destas anotações e formular o relato buscando um afastamento da cultura para a compreensão de suas racionalidades. O objetivo deste estudo antropológico acerca da cultura Cigana baseou-se em obter maior conhecimento sobre suas relações familiares e socioculturais, como o casamento, o trabalho, as festas, o modo de vestir-se dentre diversos outros hábitos que serão relatados detalhadamente no decorrer do trabalho, e relacioná-lo com o conteúdo da segunda unidade na disciplina de Introdução as Ciências Sociais II. Escolhemos tal objeto movido pela curiosidade do modo de viver cigano e o seu processo de interiorização e exteriorização na ordem social. As visitas para a pesquisa foram feitas à um grupo de ciganos acampados em Catalão, especificamente no Bairro Jardim Paraíso, que possibilitou nosso trabalho de campo.
Um trabalho antropológico requer uma convivência com o objeto de estudo, o “estar lá” deve ter tempo suficiente para sentir-se parte do grupo, por vezes requer paciência, pois não é todo dia que o antropólogo descobre algo importante, o que não foi possível em nosso trabalho, pois nossa convivência com os ciganos limitou-se apenas a algumas visitas que duraram cerca de 2 ou 3 horas cada uma, tempo este relativamente insuficiente para compreender mais profundamente os imponderáveis e fazer novas descobertas, mas com base nas informações dos textos lidos na Unidade I da disciplina já citada, nos orientamos na tentativa de aproveitar o máximo este tempo e abranger os temas de estudo ali propostos.
Utilizamos como metodologia de pesquisa qualitativa a Pesquisa