A cultura Africana em sala de aula
Nome Tamar de Freitas Oliveira
Instituição: Centro Universitário Feevale
Endereço eletrônico: tamar@feevale.brRESUMO:
Um dos primeiros caminhos a serem trilhados para a globalização da cultura africana seria o de inserir, nos curso de formação de professores e nos processos de formação em serviço, de disciplinas, debates e discussões que privilegiem a relação entre cultura e educação.Seria simplificar o problema dizer que tudo o que produzimos sobre a questão racial na educação e em outras áreas do conhecimento pode ser aproveitado e aplicado na formação de professores. Por isso, ao discutirmos a relação entre cultura e educação, é sempre bom lembrar que a educação não se reduz à escolarização. Ela é um amplo processo, constituinte da nossa humanização, que se realiza em diversos espaços sociais: na família, na comunidade, no trabalho, nas ações coletivas, nos grupos culturais, nos movimentos sociais, na escola, entre outros, mas principalmente na identidade dos afros-descendentes.
PALAVRAS - CHAVE: afros-descendentes; cultura; formação de professores;
Lei 10.639/2003
HIPÓTESES:
-Por que o professor, muitas vezes, sente dificuldades de incluir a África em seus projetos pedagógicos?
-Que temas, os professores gostariam de discutir e de debater no seu percurso de formação e no dia-a-dia da sala de aula? Será que a questão racial está incluída nessas temáticas, omitidas ou silenciadas?
OBJETIVOS:
-Garantir que o Afro-Brasileiro, na construção de sua personalidade, encontre referências em outros negros, considerando que o negro que não se vê em outro tem dificuldade em reconhecer-se e identificar-se como tal.
- recuperar elementos estéticos e míticos da tradição afro-brasileira como proposta de criação coletiva;
DESENVOLVIMENTO:
No dia 9 de janeiro de 2003 foi aprovada a Lei n. 10.639, que tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura afro-brasileira, bem como de História da África e dos africanos em todos os