A culpa é das estrelas
Eliot afirma que o poeta antes de ser juiz é um advogado, já que ele defende a poesia pela gratidão que tem com os poetas mortos, que são seus exemplos e referências. Ainda, diz que a poesia apresenta limitações e essas limitações devem ser reconhecidas, para que possamos chegar a qualidade total e são elas que podem determinar o estilo e as características do poeta.
A melhor forma de manipular um verso é pela imitação – que tem relação com a realidade ou a imitação de outros autores - e a assimilação - que assimila determinada qualidade de outros poetas. Porém, não é somente através das regras, ou pela fria imitação do estilo, que aprendemos a escrever, mas sim através de uma imitação profunda do que adquirimos na análise do estilo.
Eliot supõe que na poesia inglesa existe uma espécie de análogo, que é uma junção de raças, origens, que deixaram suas marcas na poesia do país. Os seres humanos constituem uma raça de diferentes estilos, da mesma forma é a poesia, que apresenta marcas e estilos muito diferentes umas das outras.
Ela pode não evidenciar informações, porque não é sua função, e essas informações não evidenciadas, podem ter diferentes significados para os leitores.
O poeta deve usar uma linguagem mais coloquial, e a música na poesia deve ser latente, ou seja, subentendida na fala comum da época e de acordo com o local de origem do poeta. Entretanto, Eliot diz, que não é desejável apenas reproduzir sua linguagem habitual, mas deve ser um meio para o poeta aproximar-se dos leitores.
Seria um erro, admitir que toda poesia deve ser melodiosa, já que existem poesias para serem cantadas e outras para serem lidas.
Ao usar palavras complicadas, não se usa bem a língua, o uso certo seria a mistura de palavras de conhecimento geral com as palavras mais rebuscadas.
Eliot diz que o poeta deve conhecer todas as variações da língua, com elementos do passado e misturar