A cronologia e o desenrolar do comércio mundial
Os impactos negativos, em termos de redução do bem estar coletivo provocados por políticas protecionistas estiveram bastante visíveis entre as duas Guerras Mundiais. Os anos 30 foi marcada pela escassa cooperação entre as nações, sobretudo no que se refere sobre práticas comerciais. Predominaram as guerras comerciais, a desvalorização cambial competitiva e a constante imposição de barreiras às importações. A nova potência mundial, os Estados Unidos da América, se recuzaram a participar dos esforços para uma liberalização do comércio internacional e integração econômica mundial,que estava a passos lentos desde meados do século XIX. Certo que a quebra de 1929/1930 fez com que os EUA adotasse medidas extremamente protecionistas, onde as tarifas aduaneiras foram acentuadamente elevadas, ocasionando, por partes de outros países, retaliações em série contra essas políticas. O resultado não foi o esperado e a quantidade de parceiros comerciais dos EUA reduziu drásticamente, aumentando ainda mais a crise. A sugestão de uma organização internacional destinada a desenvolver e coordenar o comércio internacional é compreensível no âmbito do esforço multilateral de cooperação e de institucionalização das relações políticas e econômicas internacionais no fim da Segunda Grande Guerra Mundial. E ao final desta Segunda Guerra e sabendo o que uma política protecionista acarretava à economia nacional, a postura dos EUA mudou. Temendo a repetição da guerra comercial, querendo desmantelar as barreiras protecionistas dos anos trinta
(crescentemente responsabilizadas por parte substancial dos problemas internacionais que culminaram no conflito mundial) e conscientes de que apenas acordos bilaterais não seriam suficientes para garantir uma cooperação a nível