A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma.
Roteiro da Resenha
1. Referência
DREHER, Martin Norberto. A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma. Coleção História da Igreja. V.3. Editora Sinodal. São Leopoldo: 1996, págs. 14 a 52.
Martin Norberto Dreher, nascido em Montenegro, no 1945 é um pastor luterano, professor e historiador brasileiro.
Cursou teologia na Faculdade de Teologia da IECLB, formando-se em 1970. Depois se doutorou em história da igreja, pela Ludwig-Maximilians Universtät, em Munique, 1975. Foi professor de teologia e pastor em diversas paróquias da IECLB.
É professor de História da UNISINOS, tem diversas obras vinculadas à história da Reforma do século XVI, da igreja na América Latina, história da colonização e imigração na América Latina, principalmente germânica.
Capitulo 02
Antecedentes da reforma religiosa no século XVI
“A reforma não pode ser explicada por meio de um único acontecimento. Categoricamente a reforma não iniciou-se com a divulgação das teses de Lutero. Antes de Lutero haviam se criado situações, ideias, sentimentos que provocaram e possibilitaram o conflito com a igreja.” (pag. 14).
Antecedentes da Reforma
“As origens da Reforma devem ser procuradas de forma emancipatória que levou à idade moderna. Em boa medida, a tensão entre sacerdócio e império caracteriza a unidade da Igreja. Para assegurar a independência da igreja, tentou enfraquecer o poder do império. Com isso os papas até assumiram o comando politico do mundo ocidental. Quanto mais ampliava seu poder no âmbito temporal, mais a oposição se sobressaia. A consequência se inverteu a ponta, e usando os mesmos argumentos dos papas. Após o cisma e depois do Concilio de Basileia, os papas buscaram reconhecimento junto aos príncipes, imperadores e reis. O surgimento das igrejas territoriais.” (pag. 14).
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