a crise religiosa do séculoXVI
Por que razão o papa, cuja bolsa é hoje maior do que a de muitos ricaços, não edifica ele pelo menos esta basílica de S. Pedro com o seu próprio dinheiro, em vez de utilizar o dos pobres fiéis?
Face a esta questão começo assim a minha investigação quanto a crise religiosa do século XVI, á reforma e que finda com o Concilio de Trento.
A CRISE RELIGIOSA DO SÉCULO XVI: Á REFORMA A reforma movimento religioso de renovação da Igreja, iniciado por Lutero no século XVI, e que conduziu à cisão da igreja Cristão Ocidental, que ficou dividida na Igreja Católica Romana, por um lado, e várias Igrejas reformadas (Luterana, Calvinista, Anglicana), por outro.
Actualmente, os historiadores preferem falar de reformas e não de reforma. A reforma protestante (século XVI) e a reforma católica à contra-reforma do século (XVII).
Protestantismo - designação popular do movimento de reforma da igreja iniciado por Lutero.
Catolicismo - designação adoptada para identificar a religião cristã institucionalizada na Igreja Católica Romana, face às outras formas de cristianismo (nomeadamente o protestantismo e a Igreja ortodoxa Oriental)
FACTORES DA REFORMA PROTESTANTE
A necessidade de uma reforma da igreja há muito que se fazia sentir, mas fora ainda compreendida pelo alto clero. De facto, já na Idade Média a Igreja passara por período de crise que abalaram profundamente o prestígio da autoridade pontifícia questão das investiduras (Séculos X – XII) e Cisma do Ocidente (1378-1417)
No século XIV, as crenças e práticas de magia e feitiçaria afectaram a religião cristã, e o clero nem sempre foi capaz de se opor a essas práticas. Nesse mesmo século, o inglês John Wycliff e o Checo João Huss professores das universidades de Oxford e de Praga, respectivamente, empreenderam as primeiras grandes tentativas de reformar a Igreja. Foram excomungados, e o último, condenado, foi queimado vivo. Igual sorte coube ao monge Savonarola (Florença, 1498) que se distinguira em críticas