A CRISE NO JUDICIÁRIO – INFRAESTRUTURA
INTRODUÇÃO
O trabalho seguinte fala a respeito da crise no judiciário, mais especificamente da falta de sua infraestrutura. Esse acaba sendo um dos grandes problemas para o judiciário, pois podemos perceber que além da justiça ser muito lenta, com processos que demoram anos para serem finalizados, cadeias superlotadas (falta de prédios), delegacias com péssimas condições de trabalho, com inquéritos policiais atrasados e com prazos vencidos, falta de funcionários, e talvez o que seja o principal, a falta de gestão, ou seja, de uma administração melhor e com um maior planejamento. Faz-se necessária a gestão de alguém que realmente saiba o que fazer, e para isso nada melhor que profissionais da área de administração, para que coordenem e administrem de uma forma adequada o poder judiciário, assim tirando da responsabilidade do juiz a questão da administração, deixando-os apenas com o trabalho relacionado á sua formação. Esses são alguns pontos que demonstram a falta de infraestrutura no poder judiciário, auxiliando para o engrandecimento da crise que enfrentamos atualmente. Á seguir, aprofundaremos alguns tópicos que necessitam da atenção do Estado para que a crise não se alastre mais e que ela vá, gradativamente, diminuindo.
OS PROBLEMAS DO SISTEMA CARCERARIO BRASILEIRO
Em seu blog, o autor Luís Carlos Valois relata as péssimas condições em que as penitenciárias brasileiras foram criadas. São poucas unidades para tantos presos, sem contar nas condições desumanas que são constatadas dentro das mesmas. Além de tudo, existe também um grande desinteresse por parte do Estado em investir no sistema carcerário, resultando em cadeias vistas apenas como um depósito sujo e imundo da classe baixa brasileira, tendo em vista também a grande diferença no julgamento entre classes altas e baixas. Analisando também que 70% dos presos são por tráfico e consumo de entorpecentes, verificamos que quando Luís Carlos afirma que