A crise global e a gestão pública local
Há pouco tempo eu discutia com um grupo de pessoas conhecidas sobre a crise econômica que estava ocupando espaço na mídia nacional. Alguns se mostravam preocupados pelos estragos que ela já estava proporcionando e outros, pasmem, perguntavam “crise, que crise?”.
Naquele momento fiquei perplexo, estava diante de seres inanimados ? ou seriam extraterrestres mesmos ?
A crise se mostrava, naquele momento, potencialmente impactante, hoje se mostra avassaladora provocando queda na atividade econômica, desemprego e apontando para a continuidade de um quadro recessivo.
Alguns “economistas” ( formados nos butequins da vida), dizem que ela já está no fim, mas o que assistimos não retrata esta visão.A realidade nos mostra que ela está presente e influenciando negativamente e diretamente em nossas vidas.
Mesmo com as ações implementadas pelo Governo Federal, entre elas a continuidade da redução do IPI, impactando diretamente no preço final de diversos produtos industrializados, o desaquecimento da economia é visível,devido ao fato das pessoas, se não estão com receio de gastar o que tem, estão com medo de contrair dívidas diante deste cenário obscuro.
Diante do exposto fica fácil perceber que, se não compramos, as empresas não arrecadam, se não arrecadam, as empresas, concomitantemente, pagam menos tributos e promovem demissões.
A solução para a crise ainda não esta próxima de acontecer, portanto os entes da federação devem apertar ainda mais os cintos na busca do equilíbrio fiscal e financeiro para honrar com seus compromissos.
Conforme divulgado estes dias, a prefeitura de Belo Horizonte está buscando ajustar suas contas, através de medidas de contenção de gastos, cortes no custeio,priorização de obras existentes, suspensão de novas obras e projetos e ainda a exigência de que os secretários busquem recursos junto à União e ao Estado.
Acredito que este é um bom exemplo a ser seguido.A participação efetiva dos