A crise européia e seu reflexo no brasil
Os países da União Européia enfrentaram uma grave crise econômica no ano de 2011, em função do endividamento público elevado e pela falta de coordenação política para resolver questões de endividamento público das nações do bloco, com a expansão da crise, a taxa de desemprego teve o seu maior pico, e as empresas européias precisavam reagir, já que a Europa apresentava poucas perspectivas. As companhias em busca de melhores opções de retorno e proteção contra a turbulência financeira ampliou o volume de recursos, na forma de Investimento Estrangeiro Direto, em países com perspectivas positivas de crescimento como o Brasil. A estratégia de investimento das empresas do bloco, rendeu ao Brasil US$56,001 bilhões em IED, esse movimento de fortes investimentos no Brasil, é a aposta na força do mercado doméstico brasileiro, muito em função das oportunidades com o pré-sal, a Copa do Mundo, as Olimpíadas, além das obras de infaestrutura e de habitação dentro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Com a entrada de investimento estrangeiro nos setores produtivos do Brasil, a entrada de dólares beneficia o país, possibilitando assim o equilíbrio de suas contas financiando o déficit com o setor externo. Entretanto, a elevação da entrada de dólares no Brasil, apresenta seus aspectos negativos, com a queda da divisa internacional e valorização do real, aprofunda ainda mais as contas externas com o aumento de importações, elevam-se os gastos de turistas brasileiros no exterior e a remessa de capital gerado por lucros de empresas estrangeiras instaladas no Brasil para suas matrizes fora do