a crise do sistema representativo
O sistema representativo constante do processo político no Brasil apresenta a doutrina de duplicidade, ou seja, o representante de uma comunidade, grupo de trabalho ou setor econômico não se sente vinculado a respeitar o pensamento daquele grupo que o elegeu como representante, pois, perante o grupo e antes da eleição, o candidato a representante assume a maioria ou a totalidade das convicções e interesses do seu grupo. Entretanto, ao assumir seu mandato, automaticamente, desvincula-se dessas amarras e adquire total independência e imunidade, podendo inclusive mudar de partido, cuja ideologia seja totalmente diferente daquele partido que os representados ainda continuam vinculados. O outro fator reinante entre nós é a falta de fidelidade dos eleitores com o seu escolhido para representá-los. Boa parte dos eleitores "vendem" seu voto (voto esse que representa, somado a outros votos, o poder de