A crise do petróleo
O petróleo se tornou a principal fonte de energia do planeta no Século XX. Há 37 anos, surgiu a primeira grande crise. O óleo negro é uma riqueza que um dia poderá acabar.
Na gasolina e no diesel que fazem os carros andar. No asfalto, por onde os veículos passam. No plástico das garrafas, na parafina da vela. Estamos cercados pelos derivados de petróleo, por isso a alta do preço mexe tanto com o nosso bolso. A partir da segunda metade do Século 19, o petróleo passou a ser a principal fonte de energia.
Petróleo, em grego, significa óleo da pedra. Restos de matéria orgânica de animais e vegetais acumulados durante milhões de anos no fundo de lagos e mares sofreram modificações químicas dando origem ao petróleo. Ele não se renova, por isso é um recurso natural que vai acabar.
A Crise do Petróleo
A crise do petróleo aconteceu em cinco fases, todas depois da Segunda Guerra Mundial provocada pelo embargo dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e Golfo Pérsico de distribuição de petróleo para os Estados Unidos e países da Europa.
A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irão, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP e Standard Oil da California).
Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar