A CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
Entre inúmeras razões, destaca-se a crise do escravismo. O trabalho escravo era um dos pilares de riqueza de Roma, sendo a maioria deles prisioneiros de guerra. Ao atingir os limites máximos de suas conquistas militares, os exércitos romanos não mais conseguiram o mesmo número de escravos. Com isso, houve a escassez da mão de obra escrava causando o encarecimento dos gêneros alimentícios. Dessa maneira, as grandes propriedades começaram a ser arrendadas, fazendo com que a base da economia agrícola romana centrasse na pequena propriedade. Com pequenas unidades de produção, a utilização de escravos se tornou ainda mais desvantajosa.
O processo de ruralização fez com que o extenso sistema de cobrança de impostos e o comércio perdessem o grande papel outrora desempenhado.
O governo romano não tinha como se sustentar da mesma forma. Com isso, uma série de reformas administrativas foi adotada nessa época. Os contingentes do exército foram reduzidos e muitos dos povos que viviam às margens do império ganharam terras para que evitassem a invasão de outros estrangeiros.
O império Romano passou a sofrer com várias invasões bárbaras para dentro de seus territórios e protege-lo estava ficando cada vez mais difícil. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis (hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo