A Crise do Colonialismo Luso na América Portuguesa
Desde o “descobrimento” das Américas, o povoamento da América Portuguesa se deu acentuadamente com o objetivo de conseguir minérios valiosos como ouro, diamantes entre outras atividades. E com o passar do tempo muitas modificação vieram ocorrendo, dentre elas, algumas muito significativas para o Brasil, ainda mais depois do inicio de um longo período comandado pelo Marques de Pombal.
Apesar de ser apenas uma colônia portuguesa, o Brasil começou a superar sua metrópole em termo econômico e demográfico, se tornando uma importante peça dos domínios lusos. Mas a metrópole somente a via como uma fonte inesgotável e assim ia extorquindo mais e mais, fato que acabaria levando a separação de ambas.
“enviava às costas africanas ouro contrabandeado, óleo de baleia, açúcar, aguardente, tabaco, farinha de mandioca, arroz e outros produtos [...]”
O contrabando de produtos, especialmente ouro, se estendia no território brasileiro, e foi um dos fatores que levaram ao inicio do declínio da produção aurífera. O açúcar também era outro produto contrabandeado e que teve sua influencia para a crise na colônia, ainda por quanto das fortes secas que assolaram a zonas açucareiras baianas.
O que levava também a indignação dos produtores de cana e dos donos de engenho de açúcar era o baixo preço dos seus produtos e o custo elevado que tinham com seus escravos, o que acabavam os desfavorecendo.
“O governo de Portugal e seus domínios levados a cabo, com mão de ferro [...]”
Reformas começaram a ocorrer para retomar as rédeas entre elas estava a retomada do controle, pela metrópole; desmantelamento da economia; administração sobre os índios e controle de ensino jesuíta etc.
Os representantes da coroa encarregados de tais atos chegaram a tentar limitar os domínios políticos exercidos pelos colonos mais importantes, mas acabaram por apoia-los.