A crise de 2008 e as mudanças no Sistema Financeiro Internacional
O padrão-ouro foi elaborado por David Hume, criador da teoria quantitativa da moeda, e vigorou até a Primeira Guerra Mundial. No padrão-ouro existiam três regras fundamentais: 1. A conversibilidade das moedas nacionais em ouro, 2. Entrada e saída de ouro sem restrições, dando liberdade ao movimento internacional deste metal e 3. Inúmeras regras que atrelavam as reservas nacionais à moeda em circulação. Deste modo, houve uma paridade fixa entre diversas moedas e o ouro.
O padrão-ouro trazia inúmeras vantagens, como: a probabilidade de uma estabilização econômica espontânea, tendência a consolidação dos preços internacionais e a conservação das taxas cambiais estáveis. No entanto, no modelo havia várias fraquezas e desvantagens, como a desigualdade da distribuição do ouro entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Em 1914 com a Primeira Guerra Mundial a maioria dos países começaram a emitir papel moeda sem lastro, com isso houve elevação nos preços e inflação. Com a crise de 1929, houve um aprofundamento da crise econômica mundial, ocorrendo um abandono das medidas adotadas pelo padrão ouro. Ao fim da Segunda Guerra Mundial os países passaram a priorizar as necessidades da economia mundial, com medo do surgimento de uma nova crise econômica que abrangesse todo o globo. Deste modo, tinham o objetivo de estabilizar os preços internacionais e alcançar o pleno emprego, ao mesmo tempo alcançando um equilíbrio externo, barrando uma nova restrição ao comércio internacional. Sendo assim, em julho de 1944 em Bretton Woods, delegações de 44