A crise de 1929
Após a Primeira Guerra Mundial, a economia dos Estados Unidos tornou-se a mais poderosa do mundo. As inovações tecnológicas influenciaram a produção econômica do país.
Nessa época foi criado o american way of life (estilo americano de vida) que foi marcado pelo consumismo exagerado.
Durante quase toda a década de 1920, os Estados Unidos viveram “anos felizes”. Os países europeus se encontravam devastados por consequência da Primeira Guerra Mundial.
Enquanto isso, os Estados Unidos não paravam de crescer economicamente, e exportavam para a Europa todos os produtos de que ela necessitava.
Com a aceleração da produção nos Estados Unidos houve um momento em que não tinham mais consumidores para tantos produtos. Passou a haver uma superprodução de mercadorias.
Os preços despencaram, porém não houve consumidores da mesma forma. Tornou-se necessário reduzir a aceleração da produção, e consequentemente, demitir trabalhadores. Durante a crise, havia nos Estados Unidos, mais de 15 milhões de pessoas desempregadas.
A quebra da Bolsa de Valores de Nova York
O dia 29 de outubro de 1929 foi um dos piores dias da crise econômica dos Estados Unidos. Isso se deu devido a queda do valor de milhões de ações na Bolsa de Valores de Nova York . Inúmeras empresas e bancos foram à falência.
A quebra da Bolsa de Valores de Nova York abalou o mundo inteiro. O Brasil foi bastante prejudicado, pois os Estados Unidos eram seu principal comprador de café.
New Deal
Durante seu governo, o presidente Franklin Roosevelt (1933 a 1945) adotou o New Deal, que era um conjunto de medidas para superar a crise.
O New Deal baseava-se na teoria do economista inglês John Keynes que defendia uma redistribuição dos lucros para que o poder aquisitivo dos consumidores aumentasse de forma proporcional ao desenvolvimento dos meios de produção.
Com esse acordo o Estado podia intervir em vários setores da economia. Entre as principais medidas adotadas estão:
- Concessão de empréstimos aos