A crise da água

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A falta de água na cidade de São Paulo, não é mais uma possibilidade, um chute, um talvez. A certeza de que viveríamos uma escassez de recursos hídricos já se confirmou desde 2013, quando o sistema Cantareira, que abastece 55% da Região Metropolitana de São Paulo começou a ficar escasso e quase secar. Hoje ele está operando com 5,2% do segundo volume morto (http://www.temaguanacantareira.com/).
Um documento elaborado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente em 2009 previa uma crise no Sistema Cantareira no ano de 2015. Encomendado pelo governo de José Serra, do PSDB, o relatório “Cenários Ambientais 2020” projetava um verdadeiro caos por falta de recursos hídricos, caso medidas não fossem tomadas urgentemente.
Apesar de ter sido encomendado pelo PSDB, o relatório foi totalmente ignorado pelo mesmo, deixando a população sem respostas para a pergunta mais aterrorizante dos últimos tempos: teremos água amanhã?
Para muitas pessoas, em especial as que moram em áreas menos favorecidas da cidade de São Paulo, como Guaianazes, a resposta “não” já é uma realidade. Felizmente, considerando o pior cenário possível descrito no relatório, vez em quando é liberada uma limitada quantidade de água. De maneira extraoficial já que nenhum racionamento havia sido anunciado pela Sabesp, nem pelo governo, e nem por ninguém, até o fim de janeiro.
A falsa promessa de que não faltaria água em São Paulo (https://www.youtube.com/watch?v=5PXQ1P0C0PQ) feita pelo Governador Geraldo Alckmin, é, antes de qualquer coisa, um verdadeiro choque de realidade quando ao abrir as torneiras de casa, elas estão completamente secas. A promessa de que tudo ficaria bem começa a escorrer pelos dedos e se desfaz em mil pedaços, nos obrigando a enxergar pela primeira vez a terrível situação que estava diante dos nossos olhos há muito tempo.
Os anúncios da Sabesp e a falta de anúncios do Governo
Mais aterrorizante ainda foi o anúncio da Sabesp, feito em janeiro, de que poderia haver um rodízio de 5x2

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