A Crise da Dívida Externa e a Crise Fiscal do Estado
- O País fica endividado com o mundo e com as contas públicas.
- Para as multinacionais estava mais vantajoso emprestar do que produzir.
- Introdução:
- Entre a década de 70 e 90, havia a necessidade de divisas para o crescimento do país. O BR se inseriu no mercado internacional dessa forma (com dependência – Processo de Substituição de importados).
- É uma crise cambial pela crise da dívida externa: PLANO DE METAS (déc 50): IDE (máquinas e equipamentos) e EMN (entrada de multinacionais); MILAGRE ECONÔMICO (déc 60): Empréstimos de empresas privadas, multinacionais e as Reservas Internacionais; II PND (déc 70): Déficit Transações Correntes (muita IMP) e Estado faz mts empréstimos para ter divisas e fechar o balanço de pagamentos.; (déc 80): Crise do endividamento externo.
- Dívida Externa: Origem e Crescimento:
- Déc 80: Sem reservas o suficiente para a ECO BR.
Obs: Dívida Externa Líquida = Dívida Bruta – Reservas Internacionais
- 1978: Juros compunham 50% déficit e Transações Correntes
- 1979: 2º Choque do Petróleo: Aumenta as taxas de juros, gerando impactos, principalmente, na ECO dos subdesenvolv.
- 1981: Elevação das taxas de Juros internacionais.
-1982: Moratória Mexicana (Declara que não tem capacidade para pagar dívida = Instabilidade Internacional, dps do México declarar, vários outros países tb declaram); As Reservas Internacionais no Brasil = US$ - 2,0 bi; Despesas com juros = US$ 11,4 bi; TC = US$ - 14,8 bi; Empréstimos FMI.
- Desequilíbrio Externo e a Crise Fiscal
- Deterioração das Contas Externas e Internas.
- Estatização da dívida externa: Estatais e Banco Central: A partir de 1973 (déc 80) a maior parte da dívida era do Estado.
- Há duas correntes:
*Keynesianos: Inflação é o resultado do Endividamento Externo. A forma como o país se industrializou demonstra uma deterioração do PSI, fazendo com que o país não conseguisse mais se desenvolver. Os empréstimos