A CRIMINALIDADE NA SOCIEDADE
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1 INTRODUÇÃO O problema da criminalidade vem, continuamente, sendo discutido. Através das estatísticas constatam-se, aumentos consideráveis da criminalidade com ausência de mecanismos de controle. Um assunto da mais alta relevância para a sociedade não encontra nos órgãos públicos responsáveis pela segurança o empenho necessário e vontade política para resolver o problema. Discute-se a superpolução carcerária, como justificativa para o problema da criminalidade existente no Brasil. Políticas públicas são necessárias para nortear o trabalho de combate à criminalidade. O próprio Estado cria o problema social através da ausência de uma política eficiente de distribuição de renda e melhoria na educação, surgindo, assim, a figura do cidadão excluído. Para justificar sua ineficiência utiliza-se das instituições legalmente constituídas para legitimar as diversas formas de violência, empregadas contra a própria população, que o Estado tem o dever de proteger. Determinadas figuras surgem no vocabulário dos noticiários sem a precisão de conceitos, como: crime organizado, terrorismo e outros. A proposta de reduzir a criminalidade revela-se em iniciativas de violência contra a população, através do que se denominou de “tolerância zero”, criada na Califórnia, através da Lei Seca em 1932, nos Estados Unidos. O discurso “puritano” sobre drogas foi introduzido e aceito pela sociedade, acreditando que, as proibições possam reduzir a criminalidade, trazendo tranquilidade e paz para as famílias.
Antes do crime, há algo muito mais importante a ser visto, qual seja a sua causa, a partir da qual se pode buscar medidas para diminuir a criminalidade. A pesquisa pretende demonstrar que um indivíduo não se torna criminoso por uma simples opção. Antes que ele “opte” por seguir tal caminho, há inúmeras situações que influenciam sua formação, fazendo dele um criminoso em potencial ou não. A origem do comportamento criminoso tem características individuais, considerando