A CRIAÇÃO DOS NÚMEROS EM DIFERENTES CIVILIZAÇÕES
Cláudia dos Santos Acosta
Prof.ª Kasselandra Mattos Soares
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Matemática/NEAD (MAD 0271) Fundamentos e História da Matemática.
13/06/2009
RESUMO
Este trabalho trás uma reflexão sobre a criação dos números em diferentes civilizações proveniente da necessidade do homem de contar e a cada descoberta ficava-se mais próximo de unificar a escrita da matemática. Provando que a aprendizagem é um processo contínuo e coletivo, isto é, social.
Palavras-chave: Criação; Números; Matemática.
1 INTRODUÇÃO
Os números sempre exerceram um grande fascínio. Pitágoras, por exemplo, descobriu que a harmonia musical depende do quociente de pequenos números inteiros e a partir disso concluiu que tudo no universo são números.
Arquimedes calculou o número de grãos de areia para encher o universo. Kronecker afirmava que Deus criou os números inteiros mas o resto foi obra do Homem. Será que foi assim mesmo?
Acredita-se que a criação dos números veio com a necessidade de contar. Seja o número de animais, de alimentos ou coisas do tipo. Mesmo sem palavras, sem o conceito de número, é possível, por enumeração, uma correspondência biunívoca, constatar quantidades ou conferi-las. Assim, a enumeração precede a numeração e consiste em uma correspondência um a um.
É verdade que os números figuram entre os conceitos mais complexos e abstratos que a espécie humana encontrou a seu dispor. Essa invenção é, sem qualquer dúvida, uma das maiores conquistas da humanidade, para não dizer a maior. Assim entre a linguagem, a escrita e aritmética, foi essa última que exigiu tempo e esforço da humanidade para ser assimilada. (IFRAH, 1998, p. 24)
O desenvolvimento do conceito do número foi um processo longo e gradual, diferente da linguagem, a Matemática foi sendo desenvolvida pelo homem aos poucos.
Na verdade, a matemática atual é fruto de um longo processo evolutivo que