A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL: As organizações vistas como cultura
Quando consideramos as organizações como culturas, vemo-las como mini sociedades, com seus valores, rituais, ideologias e crenças próprias.
• Vemos importantes variações em estilo cultural de uma nacionalidade para outra.
• Vemos que organizações individuais também podem ter suas próprias culturas.
• Entendemos que desdobramentos em qualquer organização, é um reflexo do que está nas mentes das pessoas.
• Notamos que enquanto algumas culturas corporativas podem ser uniformes e fortes, outras são fragmentadas pela presença de subcultura.
• Percebemos que a organização se baseia em significados compartilhados que permitem que as pessoas se comportem de maneira organizada.
A metáfora ajuda a repensar quase todos os aspectos do funcionamento corporativo, inclusive a estratégia, a estrutura e a natureza da liderança e da administração. Uma vez que entendemos a influência da cultura nos comportamentos no local de trabalho, percebemos que mudança organizacional é mudança cultural e que todos os aspectos da transformação corporativa podem ser abordados com essa perspectiva em mente.
Desde que o Japão assumiu a posição de líder industrial, os teóricos da administração e os administradores estão tornando-se cada vez mais conscientes das relações entre cultura e administração, a confiança e o impacto da indústria e da administração americanas parecia inabalável.
Nos anos 70 o Japão passou a assumir o comando dos mercados internacionais, estabelecendo sólida reputação de qualidade, confiabilidade, valor e serviço. A maior parte dos teóricos concorda que a cultura e o modo de vida em geral no Japão desempenharam um papel importante. A cultura tornou-se o assunto quente em administração na década de 1980 e começo dos anos 90, levando os teóricos da administração ocidentais a se interessar especialmente pela cultura e o caráter de seus próprios países e pelas ligações entre cultura e vida