A criança é ouvida?
A reportagem deu inicio da seguinte forma:
“A triste realidade do menino Bernardo é mais comum do que agente imagina, só este ano as denuncias de abandono dentro de casa aumentaram mais de 40% no nosso país.”
Segundo a coordenadora de um abrigo em São Paulo, às crianças chegam fragilizadas sem perspectiva nenhuma de vida, acham que o mundo acabou. Conforme pesquisa (Fonte Sipla), só neste ano foram recebidas diariamente 358 denuncias de maus tratos contra crianças e adolescentes, um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano de 2013, e o pior 55% das agreções foram praticadas pelos próprios pais.
Para o Ministério Publico foi o que aconteceu na morte do menino Bernardo Boldrini, o garoto chegou a procurar o Ministério Publico para pedir para se mudar da casa do pai. Em abrigos como o apresentado na matéria, que muitos menores abandonados buscam um lar e tentam superar histórias de sofrimento vividas, o carinho e atenção que faltavam na casa desses jovens, hoje é o alimento deles na busca de um futuro melhor.
De acordo com o ouvidor-geral do Parlamento, deputado Marlon Santos (PDT), existe indícios de que as autoridades foram negligentes quando o menino procurou o Judiciário, em janeiro, para reclamar da falta de afeto do pai e do relacionamento ruim com a madrasta.
“Talvez a única criança no Brasil que foi bater na porta de órgãos públicos para pedir socorro”, comentou o deputado, em entrevista coletiva. “O Legislativo não é passivo e queremos investigar todos de maneira ampla. A Assembleia tem o dever de fazer a sua parte neste caso”, afirmou.
Conforme o deputado, também estão previstas outras ações como audiências com o juiz que manteve Bernardo sob a guarda do pai, a promotora no caso e