A criança e suas relações espaciais
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO VALE DO JEQUITINHONHA – FEVALE
FACULDADE DE FILOSOFIA E LETRAS DE DIAMANTINA – FAFIDIA
POLO PADRE PARAÍSO
A CRIANÇA E AS RELAÇÕES ESPACIAIS
Flaviane Gomes Pinheiro
Jozina Moreira Pereira
Maria Íris Franca de Oliveira
Padre Paraíso – MG
Outubro, 2008
Flaviane Gomes Pinheiro
Jozina Moreira Pereira
Maria Íris Franca de Oliveira
Trabalho da Disciplina Metodologia do Ensino Fundamental (Geografia) a pedido da professora Izabel de Paula Lopes
Padre Paraíso – MG
Outubro, 2008
A Criança e as Relações Espaciais
O trabalho cartográfico é construído a partir do referencial piagetiano que considera o espaço vivido, percebido e concebido. Essas noções são construídas gradativamente pela criança, pois esse processo requer a identificação desses espaços. O espaço vivido pode ser conceituado como aquele que a criança experiência ou vivencia. O seu conhecimento requer a circulação, o deslocamento, a exploração do lugar com o próprio corpo. É preciso percorrê-lo para conhecê-lo.
Entretanto, o espaço percebido é aquele que pode ser lembrado mentalmente. Ele está presente nos mapas mentais, ou seja, nos trajetos que imaginamos ou desenhamos sem precisar percorrê-los.
O espaço concebido requer certo nível de abstração para ser compreendido. Essa compreensão se revela na capacidade de “ler e interpretar” um mapa, estabelecendo a relação entre o desenho (representação) e a realidade observada.
Podemos conceituar o espaço como uma abstração da realidade, construído a partir da realidade em si, na compreensão do lugar concreto, de onde se extraem elementos para pensar o mundo ao construir a nossa história e o nosso espaço. Neste caminho, ao observar o lugar específico e confrontá-lo com outros lugares, tem início um processo de