A criança que brinca torna - se um adulto feliz
O desperdício da infância se expressa de várias maneiras: quando se faz das crianças pequenas consumidoras de brinquedos que são fabricados a partir de outras culturas, produtos que não consideram as crianças como seres inteligentes e criativos, quando se deixa de trabalhar os valores como: cidadania e a garantia da infância plena e verdadeira ou quando as atividades feitas com as crianças ocorrem durante a maior parte do tempo dentro da sala de aula.
Na educação infantil a criança precisa e necessita brincar, porque o brincar assume um papel importante na construção do conhecimento e no desenvolvimento infantil, levando a criança a explorar o mundo a sua volta, descobrir e compreender a si mesma e seus sentimentos. As atividades lúdicas não devem ser realizadas somente no recreio, mas também, em sala de aula. “Devemos tomar o brincar como espaço onde as crianças comunicam entre elas maneiras de pensar e onde tentam explicar seus processos lógicos dentro do grupo que participa da atividade lúdica”. (MUNIZ, 2002, p.41).
Mesmo as mais simples brincadeiras são estímulos importantes para o desenvolvimento infantil. Enquanto a criança brinca a mente trabalha, desenvolve conexões elaboradas. Brincar é um direito básico para a formação saudável de qualquer cidadão.
Atividades lúdicas estimulam todas as habilidades. A brincadeira não acontece sem a atividade cerebral. Ao aprender a andar de bicicleta, uma criança está também aprendendo a lidar com o fracasso e o sucesso.
As crianças aprendem mais nos jogos em grupo que através de muitas lições, folhas mimeografadas e cópias, os jogos possibilitam uma interação social, ativa e prazerosa.
É possível perceber que o campo da ludicidade ainda é pouco explorado pelas instituições brasileiras, no entanto, nosso país é riquíssimo em dança, folguedos, brincadeiras, jogos, mas isso tudo não quer dizer que essas tradições estão condenadas a desaparecer. A nossa diversidade