A Crian a O Brinquedo A educa o
“Muito mais próximo da criança que o pedagogo bem intencionado, lhe são o artista, o colecionador, o mago.” Pág. 14
“Em nossa luta por responsabilidade enfrentamos um mascarado. A máscara do adulto chama-se ‘experiência’. [...] E ele sorri com ares de superioridade, pois o mesmo acontecerá conosco – de antemão ele já desvaloriza os anos que vivemos, converte-os em época de doces devaneios pueris, em enlevação infantil que precede a longa sobriedade da vida séria.” Pág. 23
“É necessário que o objeto de nossa experiência seja sempre triste? Não podemos fundar a coragem e o sentido senão naquilo que não pode ser experimentado por nós? Neste caso então o espírito seria livre, mas a vida o desacreditaria constantemente, pois como soma das experiências ela própria seria inconsolável.” Pág. 24
“[...] cada uma de nossas experiências possui efetivamente um conteúdo, conteúdo que ela recebe de nosso próprio espírito.” Pág. 24
“Somente para o indivíduo insensível a experiência é carente de sentido e imaginação.” Pág. 24
A experiência é vivenciada pelo espírito.
“Todavia é o que existe de mais belo, intocável e inefável, pois ela jamais será privada do espírito se nós permanecermos jovens.” Pág. 25
“Cada um só vivencia a si mesmo, dira Zaratustra ao térmico de sua peregrinação.” Pág. 25
“O filisteu realiza a sua ‘experiência’, sempre a mesma expressão da ausência de sensibilidade. O jovem vivenciará o espírito, e quanto mais difícil lhe seja conquistar algo grandioso, mais facilmente encontrará o espírito em sua caminhada e em todos os homens. O jovem será amável como homem adulto. O filisteu é intolerante.” Pág. 25
“Culpa e felicidade manifestam-se na vida das crianças com mais pureza do que mais tarde, pois todas as manifestações na vida infantil não pretendem outra coisa senão conservar em si os sentimentos essenciais.” Pág. 43
Acerca dos livros infantis Benjamin