A Corporação (The Corporation)
Dir: Mark Achbar e Jennifer Abbott
Roteiro: Joel Bakan
Canadá, 2004
As corporações eram insignificantes 150 anos atrás, hoje, elas são onipresentes como a igreja, a monarquia e o partido comunista antigamente. A corporação e uma forma de controle dos negócios, hoje ela e dominante interferem na política, cultura, economia de quase todos os países. Iniciaram na era industrial, as empresas tinha a personalidade de seus donos, formadas por pessoas que visa acima de tudo, o lucro para o negócio e consequentemente para seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades.
Entretanto, no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, permitindo assim que as corporações se tornassem ”pessoas jurídicas”, igualdade perante á lei, com limitada responsabilidade, recaindo sobre os donos das mesmas. Portanto, as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões, sem terem que prestar contas. Um dos sintomas da corporação e a impossibilidade de assumir culpam, dos outros e do meio ambiente. De acordo com a lei, as empresas tinham os mesmos direitos de indivíduos.
Outras questões como os das propagandas, que incita o consumismo, uma das características da sociedade atual, as corporações se vangloriam que estão sempre criando produtos que melhoram a vidas das pessoas e por isto preenchem seu objetivo de “responsabilidade social”, mas, na verdade o único objetivo de uma corporação é maximizar a riqueza dos seus acionistas.
As corporações tomavam decisões, pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo.