A cor

Os objectivos deste trabalho sugeriam a recolha de informação/aquisição de conhecimentos relativos a um tema à escolha e por fim, neste momento de avaliação, o desenvolver, de forma coerente e racional quanto possível, uma reflexão/síntese dos conhecimentos adquiridos ao longo do trabalho de pesquisa. O assunto ao qual dediquei o meu estudo foi a Cor. A minha escolha deveu-se a um gosto pessoal pela cromática e à sua importância na comunicação. Este é o resultado final.

A Cor

“Cada cor produz um efeito específico sobre o homem, revelando, assim, a sua presença tanto na retina quanto na alma”.
Goethe, Teoria das Cores

Para entender as cores, é preciso antes falar de luz. A luz branca (praticamente a totalidade da luz proveniente do Sol) é composta de radiações de diversos comprimentos de onda. Cada comprimento de onda corresponde a uma cor – ou seja, ao ser captado individualmente pelos nossos olhos, ele é convertido em impulsos elétricos que fazem o cérebro perceber aquela cor. Assim sendo, a cor não é uma propriedade física dos objectos mas sim uma das formas de percepção que temos desses objectos. Por outro lado, a cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, por exemplo, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. Deste modo, quando falamos de cor, imediatamente a nossa mente associa a palavra às milhares existentes, isto porque a cor para além de ser um instrumento de comunicação, é também um de identificação e visualização, permitindo desta forma dar um significado e um sentido aos objectos que sem ela não passariam de “coisas”. A cor é resultado da existência da luz, ou seja, se a luz não existisse, não haveriam cores, à excepção do