A cor nas pinturas barrocas
No Barroco os artistas se preocupavam muito com expressão dos sentimentos, com a dramaturgia, com a perspectiva e com uma ilusão que passasse a realidade. As pinturas eram dotadas de elementos que permitiam sensações em seus observadores.
Os quadros eram envolvidos da oposição entre claro e escuro, e a força vibrante das cores quentes, e as gradações, serviam para reforçar essa ideia. As técnicas utilizadas davam um sentido de movimento ao desenho. Permitia uma percepção de um realismo e emoções que iam além das telas. A valorização das cores e a contraposição de luzes e sombras eram de grande valia na demonstração dos estados de espírito e gestos do homem. E eram aplicadas de forma espontânea. A harmonia do conjunto era mais importante, do que a harmonia individual, que era descartada em prol do todo. A cor e a luz eram destacadas, tornando menos nítidos os contornos da imagem. A pintura barroca é realista, inquietante, altamente espiritualizada, centrada em temas que estavam relacionados com o cotidiano das pessoas e com a paisagem. No quadro “As Meninas” de Diego Velázquez, mostra como o artista resolveu com muita habilidade a luz, a composição do espaço e a perspectiva, graças ao domínio que ele possuía do tratamento das cores e tons.
“Invocação de São Mateus” de Caravaggio é outro quadro em que o artista executou bem as ferramentas de contrastes e cores, para dar volume e expressões ao seu cenário.
Outro grande destaque da pintura barroca é Peter Paul Rubens, pintor espanhol, além de um colorista vibrante, se destacou por criar cenas que sugerem a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas. Como exemplo de suas obras podemos destacar o “Retrato de Susanna Fourment”.
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