A cor azul
A cor azul, na história da humanidade, era destinada aos nobres e seus temas, por ser um pigmento difícil de se obter. O vermelho, preto e branco dominaram quase todas as representações artísticas até o início da Idade Média pela facilidade de fabricar estas cores, comparando-se com a dificuldade de se obter o pigmento azul. Os egípcios tinham o conhecimento de como produzir o pigmento que era misturado ao pigmento da pedra “Lápis-Lazúli”. A dificuldade em se chegar ao tom fez com que os romanos, durante a antiguidade, o associassem aos bárbaros.
O vermelho era a cor da nobreza, e o azul dos servos, no início da Idade Média, nesta época o pigmento era obtido da planta Izátis.
O pigmento chamado azul-ultramar, feito como lápis-lazúli, tornou-se tão desejado que a pedra chegou a custar mais do que o próprio ouro.
Na Alemanha, foi descoberto o pigmento azul-da-prússia, que chegou a custar um décimo do valor da tinta feita a partir do lápis-lazúli. No século XIX, impressionistas como Monet valorizaram a cor, apesar da mesma não ter uma boa resistência e descolorir com o tempo.
O azul é uma das três cores-luz primárias, cor pigmento secundária, resultado da sobreposição dos pigmentos ciano e magenta. Comprimento de onda: 455 a 492 nanômetros do espectro das cores visíveis. Entre os matizes é o menos expansivo aos olhos.
A palavra deriva do germânico ‘blau’ azul. Azul turquesa e referem-se à Turquia, um país em que a pedra foi generalizada. Índigo vem da Índia, de onde se importava a essência azul. Celeste vem do Latim ‘Coelum’.
Comumente associado à frieza, depressão e monotonia, à paz, ordem e harmonia. Estimula a criatividade, introspecção ele também acalma e relaxa.
No Irã, o azul é a cor do luto, enquanto no Ocidente a tradição algo da noiva em azul representa o amor.
Considerado a cor da lealdade, do poder e proteção é usado em bandeiras e símbolos nacionais e corporativos ao redor do mundo, incluindo a bandeira das ONU.
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