A convergência da contabilidade pública
A padronização implantada na contabilidade brasileira teve seu ponto de partida na área privada, tendo em vista o ajustamento dos parâmetros conceituais da contabilidade aos padrões internacionais, trazidas na pratica com a nova lei das S/As Lei nº 11.638/07, que foi o resultado de várias audiências e encontros realizados pelos órgãos e autoridades da contabilidade aqui em nosso Pais, mediante vários trabalhos, estudos e debates, cada vez mais no cenário nacional, a exigência por melhorias no desempenho, resultado e controle das atividades públicas foram se materializando nessa direção. A primeira sinalização dessa mudança no setor público foi à criação em 1987 do Sistema Integrado de Administração Financeira Siafi:
O Siafi é um sistema de processamento, execução e controle financeiro que foi criado pelo Serpro, uma empresa pública de processamento de dados. O sistema permite a escrituração contábil das operações através do uso de eventos. O Siafi enfatiza o registro dos eventos, sendo que os mais corriqueiros são padronizados. (KATSUME, TIBÚRCIO. 2011, p. 306).
Nota-se que a idéia de padronizar já é um pouco antiga mesmo em um período de muita turbulência na economia brasileira como foi os anos 80, existia em algumas áreas o interesse de padronizar as ações contábeis, outra publicação que define mais detalhadamente a função atribuída ao Siafi que também merece ser destacada pela forma como é descrito, e por ter sido uns dos primeiros órgãos a manifestar o interesse na padronização dos procedimentos contábeis aqui no Brasil foi à obra de (Nascimento.2006), onde ele classifica a entidade da seguinte forma:
Trata-se de um sistema de acompanhamento das atividades relacionadas com a administração financeira dos recursos da União, o qual centraliza e uniformiza o processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração eletrônica de dados com o envolvimento das unidades centrais e setoriais do sistema, bem como a