A contribuição da psicanálize
Freud tornou a terminologia da psiquiatria clássica do século XIX para definir os quadros clínicos com os quais lidava em sua clínica.
Nos quadros clínicos definidos por Freud a noção de conflito aparece de modo privilegiado (desejo inconsciente recalcado versus censura). O sintoma é uma forma disfarçada de o desejo inconsciente vir à tona.
NEUROSE: Os sintomas são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem suas raízes na história do indivíduo. A neurose, na teoria psicanalítica, é uma estratégia ineficaz para lidar com sucesso com algo, o que Sigmund Freud propôs ser causado por emoções de uma experiência passada causando um forte sentimento que dificulta reação ou interferindo na experiência presente. Por exemplo: alguém que foi atacado por um cachorro quando criança pode ter fobia ou um medo intenso de cachorros. Porém, ele reconheceu que algumas fobias são simbólicas e expressam um medo reprimido.
As neuroses podem ser subdivididas em:
Neurose obsessiva: O conflito psíquico externaliza-se em comportamentos compulsivos (tomar banho várias vezes, lavar as mãos, arrumar os móveis, repetir orações, etc.) e ideias obsessivas (tragédias). O recalque, inicialmente eficaz, fracassa. O afeto livre provoca angústia e autocensura.
Neurose Fóbica: O sintoma central é o medo (de altura, de animais, de pessoas, de ficar sozinho, de lugares abertos, de morrer, de ter doença incurável, etc.). O representante ideativo é substituído por outra ideia ou objeto e o afeto transforma-se em angústia.
Neurose Histérica: O conflito psíquico exterioriza-se em sintomas corporais através de crises (choro, teatralidade, paralisias, etc.). O representante ideativo é recalcado e o afeto livre transforma-se em inervação somática (sintoma). Não há angústia (a bela indiferença da histérica).
Neurose Traumática: O sintoma é desencadeado por um choque emocional envolvendo risco de vida. Perturbações do sono nas neuroses de