A contra-reforma neoliberal e a política social
Nos anos 90 espalhou-se na mídia falada e escrita e em outros meio brasileiros uma avassaladora campanha em torno das reformas, a era FHC que já vinha de Collor foi marcada por esse assunto uma crise econômica e social vivida pelo país desde o inicio dos anos 80, onde trata de reformas para o mercado num contexto de âmbito do Estado Brasileiro, reformado o estado com evidência nas privatizações e na previdência social e desprezando as conquistas de 88 no terreno da seguridade social e outros, a carta constitucional foi vista como desperdiçadora e estaria aberto para o novo “projeto de modernidade”. O Plano diretor de Reforma do Estado foi o principal documento orientador, então a frente do Ministério da Administração e da Reforma do Estado. O termo reforma já utilizado pelo projeto em curso em 90 para auto-designar, esteve diante de apropriação indébita e fortemente ideológica da idéia reformista, como se qualquer mudança significasse uma reforma não importando seu sentido, suas conseqüências sociais e sua direção sócio-histórica. Esse termo ganhou sentido no debate do movimento operário socialista, suas estratégias revolucionarias, para melhor condição de vida e trabalho para a maioria. Portanto o reformismo é um patrimônio de esquerda.
Isso fica mais claro a partir do século XX em âmbito mundial, pode chamar de reforma, associava-se a legislação social, no pós-guerra, ao Walfare State. Essas reformas essenciais ao capitalismo, sob pressão dos trabalhadores, ao lado da proteção ao emprego e do atendimento de algumas demandas dos trabalhadores. Foram procedimentos viável pelo Estado de direito, sob condução da social democracia, a mesma que renunciou a revolução já desde o inicio do século, mais que lutava por direitos melhores condições de vida e trabalho para a classe trabalhadora. Com as diferenças a esquerda revolucionaria e comunista recomendava estratégia de lutas conjuntas. A trajetória da social