A contabilidade Aplicada ao terceiro setor
BRUNA ROMANO, FERNANDA MORAES, GUILHERME BALOTIN, MARCELO ANTONIO DOMERASKA.
A CONTABILIDADE APLICADA AO TERCEIRO SETOR
INTRODUÇÃO
No âmbito nacional, a sociedade civil divide-se em três setores: o Primeiro Setor tem como responsável o governo, que cuida das questões sociais, empregando recursos públicos para esses fins; o Segundo Setor está representado pelas empresas privadas, tais como indústrias, comércios e empresas de prestação de serviços que têm como principal finalidade o lucro; e o Terceiro Setor é composto pelas entidades de interesse social, sem finalidades lucrativas. As atividades exercidas por essas entidades são financiadas por subvenções do Primeiro Setor (governamental), doações do Segundo Setor (empresarial, de fins econômicos) e de particulares.
Acredita-se que um dos fatores que causa pouco interesse por esse tema ainda está relacionado às características de tais organizações, as quais, em boa parte, vivem de doações. Porém, há muitas oportunidades a serem desbravadas nesse setor que exige profissionalismo e seriedade na condução das atividades.
Pode-se atribuir ao terceiro setor a tentativa de preencher as lacunas dos serviços que o Estado não preenche, sendo uma tentativa privada, mas com finalidade pública, por não se ater ao retorno próprio e pessoal, mas sim ao coletivo.
DESENVOLVIMENTO
Atualmente, são vários os tipos de entidades que compõem o Terceiro Setor. O autor Zanluca (2009, p. 4) destaca os seguintes tipos de entidades no Brasil:
a) associações: são pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas com objetivo comum, sem finalidades lucrativas;
b) fundações: são entes jurídicos que têm por característica o patrimônio. Este ganha personalidade jurídica e deverá ser administrado de modo a atingir o cumprimento das finalidades estipuladas pelo seu instituidor. A partir da vigência do Código Civil de 2002, somente podem ser constituídas fundações para fins religiosos, morais, culturais ou de