A construção do Olhar
Docente: Elisa
Discente: Adriele Naiane Costa Ribeiro Souza
Disciplina: Ação Artística I
Planos de Clivagem – Uma abordagem sobre o olhar
“O estudo das propriedades das substâncias cristalizadas permite perceber que estas reagem deferentemente segundo a interferência de um determinado fenômeno físico, como a propagação da luz ou do calor”. (p. 2)
“Relacionado ao espaço, o cristal pode remeter a planos variados de visualização e reflexão”. (p. 03)
‘’ Trabalhando com ilusões óticas, o artista propõe uma ordenação do espaço que, no entanto, só acontece em ângulo definidos de visão’’. (p. 4) “Cada sentido de nossa percepção limita-se a certos órgãos cuja área física corresponde a diminutas proporções de nosso corpo (olfato/nariz; audição/ouvidos; gustação/boca; visão/olho), independentemente da amplitude de sua apreciação ou gozo”. (p. 6)
Comentário
Da mesma maneira que o cristal é visto de diversas formas e ângulos diferentes, a percepção do olhar nos remete a vários olhares, que a cada noção de espaço/tempo se renova.
REFERÊNCIAS
CAMERON, Dan; HERKENHOFF, Paulo; MOSQUERA, Geraldo; Cildo Meireles. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. v. 1.
DENNISON, Lisa. Angles of vision: French Art Today. Tradução de Ana Maria M. C. de Oliveira New York: Solomon R. Guggenheim Museum, 1986.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1998.
JOYCE, James. Ulisses. Tradução de Antônio Houaiss. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. In: DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1998.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Prespectiva, 1989. (Coleção Os Pensadores)
RATCLIFF, Carter. View points. Art in America, v. 75, n. 3, p. 96-103, March 1987. Tradução de José Wenceslau