A construção do espaço urbano no século XVIII no Rio Grande do Sul
DURÁN ROCCA, Luisa
Acadêmicas: Joselene Possebon, Larissa Rodrigues e Priscila Marini
Com o objetivo de ampliar as fronteiras e o controle sobre o território do Estado do Rio Grande do Sul, a coroa portuguesa organizou novos pontos de urbanização combinando ações civis e militares.
A ocupação do território e a formação da rede urbana
O então Rio Grande de São Pedro juntamente com Santa Catarina, formava a Capitania do Rio Grande de
São Pedro. A ocupação destas terras fundamentava-se na concessão de terras rurais para militares e senhores fiéis ao rei, abertura de vias e implantação de assentamentos urbanos, sendo que esse processo pode ser analisado em etapas:
Até 1725: Inicio da ocupação portuguesa ao longo da costa e instalação lusitana em Colônia do
Sacramento;
Entre 1725-1750: Assinatura do Tratado de Tordesilhas , ocupações militares e ocupação civil ao longo da rota dos tropeiros. Desgostosos com os avanços lusitanos, a Espanha toma Colônia do Sacramento e
Portugal reage fundando a Cidade de Rio Grande, que se tornaria sede da Capitania de Rio Grande de São
Pedro;
1750 -1776: Assinatura do Tratado de Madri. Portugal entrega definitivamente Colônia do Sacramento à
Espanha e passa a ser dona dos Sete povos das Missões. O Tratado marca a presença constante de técnico para demarcação de território, que acabaram contribuindo no processo de organização das cidades.
Iniciou-se também a decadência das Missões, como consequência da Guerra Guaranítica e a expulsão dos jesuítas dos territórios espanhóis e portugueses. Como consequência urbana, ao invés da expulsão dos revoltosos guaranis, foram convidados a permanecer no território lusitano, e fundaram 5 novos aldeamentos. Para ratificar o processo de ocupação e controle do território, Portugal organiza um plano de ação embasado em: fundar assentamentos planejados, estabelecer vilas/sedes administrativas em assentamentos existentes,