A Construção Bela
As pessoas geralmente procuram um vinculo entre a arquitetura e a beleza, e para quase todas as pessoas, a arquitetura seria uma providência de uma construção bela.
As construções estão dividas em três grandes grupos para serem eleitas e divididas como trabalho de arquitetura, esses grupos são: as levantadas segundo um critério artístico qualquer; as erguidas sem nenhum desejo especifico de se fazer arte e finalmente as construções nascidas ao acaso.
O segundo grupo é praticamente composto de suas totalidades de obras ditas populares, que são analisadas, interpretadas e curtidas pelos críticos eruditos.
Não podemos esquecer os exemplos de arquitetura nascida a partir do primeiro contato entre povos primitivos e colonizadores civilizados, foi o caso por exemplo, da arquitetura colonial paulista.
A arquitetura boa ou má não se define pelo ornato aposto à construção e não nos esqueçamos de que todas as casas rurais da época tinham praticamente a mesma planta com variações irrelevantes.
Foi a partir da Revolução industrial, com todo o seu novo repertório de soluções tecnológicas que surgiu essa postura que não enquadrava nas definições correntes na arquitetura tais obras utilitárias. Fui surgindo um novo modo de olhar as coisas, que enfatizava as recentes percepções e toda a sua potencialidade
Deu-se o surgimento de uma “arquitetura paralela” decorrente a uma visão ligada ao racionalismo tecnicista, visão que no modernismo chega mesmo a um certo radicalismo.
Assim vislumbramos duas posições: a que enfatiza o belo e a que enxergar a satisfação das normas técnicas. No primeiro dos jeitos de posicionar a questão procurava-se sempre realçar a prioridade da aparência, da parte visível capaz de emocionar esteticamente... Daí a separação imediata das atribuições profissionais entre arquitetos e engenheiros.