A consicência Moral
O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou integridade, quando a ação corresponde a essas normas . Em que medida a consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é uma tema muito discutido em toda a história da filosofia .
Desenvolvimento
A CONSCIÊNCIA MORAL
A consciência moral é uma competência avaliadora dos actos pessoais e dos alheios, a capacidade de discriminar entre o que é o bem e o que é o mal.
Qual a NATUREZA desta capacidade cuja manifestação no ser humano o eleva à dignidade de um ser moral?
A consciência moral tem uma base racional. Todos os actos humanos são julgados e avaliados pela razão, em função de valores livre e racionalmente escolhidos. Não é, pois, “às cegas” que concebemos e realizamos a acção. É com a intervenção do pensamento que tomamos consciência dos problemas, que os compreendemos e que equaciona-mos soluções que nos parecem possíveis. A racionalidade permite-nos analisar criticamente aquilo com que nos deparamos, avaliar as acções pessoais e as dos outros, confrontando o que queremos fazer com aquilo que julgamos que devemos fazer.
A consciência moral tem um elemento afectivo. As relações interpessoais manifestam na consciência uma componente emocional tão forte que é capaz de dinamizar a acção humana do mesmo modo que a razão. Por vezes, junta-se à razão, colaborando e reforçando o seu papel, ou, então, opondo-se-lhe e entrando em conflito com ela. Assim, quer os sentimentos positivos de amor, amizade, simpatia e fraternidade quer os seus contrários