A consciência social de se fazer revolução
A obra “A ideologia alemã: teses sobre Feuerbach” de Karl Marx e Friederich Engels, pela Editora Centauro, São Paulo, 2004, 119 p., menciona a respeito da revolução social que pode banir a idéia da superstição e religião na sociedade. O livro situa a Revolução Francesa como uma brincadeira de resíduos mesquinhos de uma tentativa de aglutinação das classes oprimidas na França, quando o terceiro estado era a maioria da população e resolveu subverter a ordem contra o primeiro e o segundo estados (a Igreja e a Nobreza). O espírito da putrescência e o espírito absoluto fizeram dos capitalistas industriais se lançarem sobre novas combinações da filosofia liberal. A concorrência se tornou a luta da mudança histórica, o que fez a crítica alemã apregoada por Hegel de que não se abandonou a filosofia, quando ocorreu a referida transformação. Strauss critica a religião que não é favorável ao progresso. O progresso assumiu representações teológicas, políticas, metafísicas, morais e jurídicas dos dominantes sobre a classe dominada e o culto deles para eles próprios pelo Direito do Estado. A categoria lógica da compreensão e a crítica das representações e declarações religiosas luta contra as ilusões da consciência. Mudar a consciência exige interpretar de outro modo tudo o que existe, e que por isso, deve-se reconhecer outra interpretação. O resultado da crítica filosófica conduz ao esclarecimento da história do Cristianismo e descobertas de importância histórica universal. A concepção materialista da história se deve a organização física dos seres humanos com a natureza; os homens começaram a produzir meios de vida material. E, conforme sua própria natureza, os homens dependem da natureza e das condições materiais de produção. A produção surgiu com o aumento da população e o intercâmbio entre indivíduos é condicionado pela produção. As relações se desenvolveram pelas forças produtivas, divisão do trabalho e intercâmbio, o que