A condição humana
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – ICHL
ALDA SÂMYLA DA SILVA SABÓIA
CINEIDE COHEN DE ALMEIDA
MÁRCIA REGINA GUEDES DE MENEZES
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
HANNAH ARENDT: A CONDIÇÃO HUMANA
MANAUS
2014
INTRODUÇÃO
O presente trabalho destina-se a esquematizar as ideias principais dos dois (2) primeiros capítulos do livro A Condição Humana, de Hannah Arendt. Cada capítulo possui subcapítulos, três (3) no primeiro e sete (7) no segundo. Os capítulos e subcapítulos são, respectivamente: A Condição Humana: A Vita Activa e a Condição Humana; A Expressão Vita Activa; e Eternidade versus Imortalidade.; A Esferas Pública e Privada: O Homem: Animal Social ou Político; A Polis e a Família; A Promoção do Social; A Esfera Pública: o Comum; A Esfera Privada: a Propriedade; O Social e o Privado; e A Localização das Atividades Humanas.
O trabalho apresenta-se na forma de um resumo esquemático das ideias da autora nestes dois primeiros capítulos. No prólogo do livro, Hannah Arendt se propõe a fazer uma reconsideração da condição humana à luz de nossas mais novas experiências e nosso temores mais recentes, ou como ela mesma diz: ‘’o que proponho, portanto, é muito simples: trata-se apenas de refletir sobre o que estamos fazendo.’’ Ela então organiza e sistematiza a condição humana em três categorias: labor, trabalho e ação, e limita seu livro a uma discussão dessas três categorias, que são muito bem dissertadas nestes dois primeiros capítulos.
CAPÍTULO I
A CONDIÇÃO HUMANA
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A Vita Activa e a Condição Humana
Vita Activa: três atividades humanas fundamentais: labor, trabalho e ação;
Labor: atividade correspondente ao processo biológico do corpo humano. A condição humana do labor é a própria vida.
Trabalho: atividade correspondente ao artificialismo da existência humana. A condição humana do trabalho é a mundanidade;
Ação: única atividade que se exerce diretamente entre os homens sem a