A CONCEPÇÃO DAS NULÍPARAS SOBRE PARTO E PÓS PARTO
A gravidez é um evento social que envolve vários atores, a gestante é protagonista que sofre várias mudanças físicas e emocionais, sendo vivenciadas por ela de forma distinta. É um momento especial na vida da gestante, de seu companheiro e da família. A gestação constitui uma experiência humana das mais belas, e se bem assistida, torna-se a realização de um sonho para a maioria das mulheres (CARVALHO, 2003).
Um cuidado prudente a saúde da gestante associado a uma adequada assistência ao parto contribuem para a promoção da saúde da mulher e do recém nascido. O período da gestação e a chegada do parto são experiências definitivas para a vida reprodutiva do ser humano. As mudanças que a mulher enfrenta nesse período são de extremo significado para a sua vida pessoal e no relacionamento familiar. O parto, como um evento singular na vida da puérpera, recebe diversas influências, tais como: percepções e experiências afetivas inerentes as pessoas envolvidas no processo de nascimento, contexto socioeconômico e grau de informação da gestante (BARROS, 2009).
Diante do contexto pode-se observar que um dos principais temores que surgem na gestante é o de não saber o momento certo do trabalho de parto associando ao período exato de ir à maternidade. Esta insegurança da mulher sobre o trabalho de parto pode deixar alguns sinais passar despercebidos, como por exemplo: o desprendimento do tampão mucoso, o rompimento da bolsa d’água, a mulher pode estar a aguardar as primeiras contrações ou até muitas vezes esperar por maiores “dores”, e deste modo, grande parte do trabalho de parto transcorre sem ela notar (MALDONADO 1985, apud CONCEIÇÃO; MACEDO; GRAZZIOTIN, 2006).
Por outro lado, podem ocorrer os famosos “alarmes falsos” como, por exemplo: uma pequena perda de líquido, desprendimento do tampão, contrações regulares, havendo a necessidade da mulher ir ao hospital, retornando diversas vezes para a sua residência devido ao trabalho de parto ainda está