A concepçaõ da familia no Estado de bem social
Agnes Heller
Presente artigo constitui-se em uma valiosa reflexão da autora húngara Agnes Heller, sobre a condição da mulher na família e sobre a evolução e a concepção propriamente dita, de família. São analises profundas das modificações que ocorrerão com o grupo familiar, e principalmente com a mulher no final do século XVIII, e principalmente com a mulher.
A família no estado de bem-estar social
Ao examinar a historia da civilização até a separação entre sociedade civil e Estado, ocorrida no final do século XVIII, seremos forçados a considerar o termo, “as mulheres na família”. Pois nesta época a mulher vivia só para a família. De todas as sociedades e vários tipos de comunidade, a família representava a única que a mulher participava de forma direta.
Na idade media as mulheres eram excluídas das reuniões do Estado. Tudo aquilo que se verificavam fora do âmbito familiar, discussões politicas, comércio e guerra, era atividade reservada aos homens. As mulheres casadas eram excluídas ate mesmo das praticas religiosas.
A família era de máxima importância, pois era a base natural da existência, constituída a condição de uma reprodução normal da vida. E a mulher exercia papeis fundamentais na agricultura e no artesanato as mulheres davam uma contribuição laborativa do mesmo nível que os homens, tornando-se indispensáveis. As de classes superiores administravam a casa, organizando os trabalhos dos escravos e dos empregados.
Outro papel fundamental da mulher na família era os cuidados com a saúde da família, como não havia hospitalização e os médicos só assistiam aos doentes somente nos casos mais graves, que exigiam cuidados especiais. Cabia ás mulheres os cuidados com os doentes, dos velhos, dos feridos e dos moribundos.
Não existiam instituições educacionais, senão, para os adolescentes. As crianças menores recebiam da mãe os conhecimentos elementares.
Outra função da mulher era a de