A comunicação no Brasil
O protagonista da comunicação brasileira e as coincidências entre ficção e realidade
Roberto Marinho, empresário e jornalista brasileiro, nascido em 1904 no Rio de Janeiro. Foster Charles Kane, 1941, influenciado pelo magnata da imprensa estadunidense William Randolph Hearst e personagem do cineasta Orson Welles. No cinema, somos apresentados à trama do filme “Cidadão Kane” e conhecemos um menino, o pequeno Kane, que de família pobre é obrigado a seguir a vontade alheia – sem decidir sobre sua vida e seu futuro. No Brasil, vemos a realidade no ano de 1925, quando Roberto Marinho herda de seu pai, Irineu Marinho, o jornal O Globo, o qual ele ampliou significativamente o império da família.
Desde os primórdios da comunicação, os aspectos tecnológicos, sociais, econômicos, políticos e cognitivos são fatores determinantes na evolução humana. Assim, quem detém da informação possui poder sobre a população local, determinando gostos, hábitos, políticas e a própria cultura. Nascida na mídia impressa, a comunicação – mas, principalmente, a disseminação de informação – se transformou e se aperfeiçoou trazendo o rádio e, logo a televisão.
Na dramaturgia, é possível analisar o personagem Foster Kane como um homem formador de opinião, que incentiva o patriotismo, com diversos contatos políticos, tem espírito empreendedor e busca inovações e desafios. É natural dizer que a figura Kane é, sim, “o rei da imprensa” americana. Com tantas qualidades e destaque diante de outros concorrentes, o jornal “Inquirer” tinha poder e credibilidade.
Saindo da narrativa cinematográfica, há outro personagem muito parecido, porém real: o jornalista Roberto Marinho, criador do maior conglomerado de mídia e entretenimento do Brasil. Neste caso, é possível dizer que nenhum brasileiro acumulou tanto poder ao longo do século 20.
A trajetória de Marinho, sua influência política, social e econômica é apresentada no documentário