A Comunicação da Modernidade para a Pós Modernidade
A COMUNICAÇÃO DA MODERNIDADE PARA A PÓS-MODERNIDADE
Teorias da Comunicação II
FAAP
São Paulo
2013/2
INTRODUÇÃO
Este semestre, na disciplina de Teorias da Comunicação II, tivemos a oportunidade de estudar as amplas funções que desempenham os meios de comunicação na sociedade, bem como o que isso vem a representar de fato na vida de quem a integra. A relação da mídia com a sociedade, conforme definiu De Vreese, consiste em um ciclo de “retroalimentação dinãmica”, em que ambos se complementam a medida que são criados. Em outras palavras, a mídia e a realidade geram-se mutuamente, e uma tem influência sobre a outra.
Para chegar a esta lógica, foi necessário entender a Semiótica da Cultura, ciência dos signos que estuda os fenômenos culturais como sistemas de significação. Consequentemente nos deparamos com a Teoria Funcionalista, que estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, ou seja, a ação social do indivíduo enquanto consumidor de valores de modelos que se adquire em comunidade. A Escola Funcionalista busca definir a problemática dos meios de massa a partir do ponto de vista do funcionamento deles na sociedade, e a contribuição que eles dão a ela.
MODERNIDADE E COMUNICAÇÃO DE MASSA
Ainda na época da Modernidade, o surgimento dos meios de massa trouxe consigo a missão de levar à população entretenimento, educação e informação (esta última por vezes manipulada, censurada e parcial/criticista). Os meios também incorporaram o uso dos 4 poderes (Econômico, Político, Coercitivo e Simbólico) para unificar e reafirmar os valores sociais, ainda que nesse contexto possa vir a exercer influência no ponto de vista de muitos espectadores, resultando em que usem incoerentemente os termos alienação e manipulação (note que no primeiro parágrafo refiro-me ao termo manipulação enquanto escolha de qual conteúdo deve chegar até as pessoas, e no segundo