A comuna de Paris
Os problemas vem com o segundo império, onde Napoleão se envolve em guerras, adquire um fracasso com o México, crescimento da oposição que foi favorecida pela crise econômica mundial e até mesmo o “exercíto negro” começara a questionar o governo de Napoleão.
Em 1864 a antiga Lei Chapellier que impedia o direito de organização sindical e de greve, é de certa forma convertida e os trabalhadores franceses passam a participar dos encontros operários internacionais e criam a Associação Internacional dos Trabalhadores. Mesmo com as reformas adotadas por Napoleão III em resposta ao crescimento da oposição e outros diversos problemas que havia contraído para si mesmo pela sua nação, não consegue cessar a intensificação e o recrudescimento da luta de classes.
Napoleão III decide então uma forma de unir o povo, criar um surto de nacionalismo por meio de uma guerra externa, e assim o fez. Observando, o grande crescimento industrial da Prússia e a futura unificação da Alemanha, fez a escolha de seus alvos e em 1870 declara guerra à Prússia. Essa guerra teve a duração de aproximadamente 6 semanas com a vitória da França, porem uma derrota em Wissembourg, decretação do estado de sítio em Paris e finalmente a rendição de Napoleão III.
Após isso, a imperatriz e o Corpo Legislativo procuram uma nova forma de governo, quando a população, tendo à frente os republicanos Gambetta e Jules Favre, tomam a Assembléia Legislativa e declaram o fim do Império. No dia seguinte no Paço Municipal de Paris como em 1848, a república é proclamada em 4 de setembro e