A compreensão da escola sobre problemas de conduta
Autor(es)
FLAVIA DE ASSIS FAVETTA
Co-Autor(es)
BRUNA RODRIGUES RAMOS ELINE NICOLAU ROQUE JULIANA GOMES DA SILVA KARINA CASER LYA CARLA CARON JOÃO LYLIANE MARIA SELINGARDI RAQUEL CASTRO THIARA SGARIBOLDI
Orientador(es)
LEILA AMARAL 1. Introdução
Esse artigo é um recorte de um trabalho apresentado para a disciplina Psicologia e Educação Especial. A motivação para empreender esse estudo foi a prévia compreensão de que na escola se confunde comportamentos inadequados com o que a teoria considera problema de conduta típica. Certos comportamentos como mentir, matar aula, violar regras, entre outros, podem ser observados no curso do desenvolvimento normal de crianças e adolescentes. Porém, é importante diferenciar normalidade de psicopatologia, verificando se esses comportamentos ocorrem esporadicamente e de modo isolado ou se representam um desvio do padrão de comportamento esperado para pessoas da mesma idade, sexo e grupo social. Nas escolas os transtornos de conduta social fazem com que haja problemas de disciplina e de organização da sala de aula, causando grande preocupação aos professores, que muitas vezes são incapazes de resolvê-los. Para ser considerado Transtorno de Conduta, esse tipo de comportamento problemático deve alcançar violações importantes, além das expectativas apropriadas à idade da pessoa e, portanto, de natureza mais grave que as travessuras ou a rebeldia normal de um adolescente (Ballone, 2004). O diagnóstico de Distúrbio de Conduta deve ser feito somente se o comportamento anti-social continuar por um período de pelo menos seis meses, e assim representar um padrão repetitivo e persistente de transgressão. Segundo o DSM IV (2002) Transtorno de Conduta é determinado por um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual são violados os direitos individuais dos outros ou normas, regras sociais importantes próprias da idade manifestados