A Complexidade Da Distribuicao
A complexidade da distribuição
Grande parte das empresas tem dificuldade em fazer com que seus canais de distribuição cumpram de modo satisfatório seu papel básico de garantir a disponibilidade dos produtos aos consumidores nos locais certos, nos tempos requeridos e nas quantidades adequadas.
O que na teoria parece simples se torna cada dia mais complexo, exigindo que muitas empresas repensem sua estratégia de distribuição e reavaliem os canais utilizados.
Existe uma estratégia de distribuição desenhada? Essa estratégia tem sido eficaz e continuará sendo no futuro? Ela é aderente aos objetivos da organização, seus valores e seus elementos de diferenciação? Como têm sido administrados os conflitos de canais? E, finalmente, estamos vendendo tudo o que poderíamos ou estamos apenas indo bem? Estamos nos apropriando de todas as informações que os canais captam?
A dinâmica do mercado nos últimos anos faz com que seja mais difícil responder a esses e outros questionamentos sobre o tema. Podemos destacar alguns pontos que certamente contribuem para aumentar essa complexidade:
- mais sofisticação e competitividade de todos os participantes da cadeia de distribuição; aumento do grau de exigência e expectativas do consumidor em todos os momentos de compra, da busca de informações ao pós-venda;
- mais facilidade de comparação entre produtos e preços relativos;
- crescente aumento do poder dos varejistas, em detrimento dos fabricantes;
- incremento dos formatos multicanais, que combinam lojas físicas com venda via internet, telefone, catálogo, TV, etc.;
- proliferação de formatos no canal indireto de atacadistas e distribuidores, como os distribuidores especializados em algumas categorias, os distribuidores regionais, os distribuidores especializados em segmentos (restaurantes, por exemplo), os atacadistas de entrega e os de balcão, os cash & carry e os clubes de compra, dentre outros.
Engana-se quem imagina que a estratégia de distribuição é responsabilidade