A colonização brasileira
No começo da colonização, Portugal não interessou pelas terras brasileiras somente após o declínio do comércio oriental e das feitorias africanas é que a Coroa investiu na possibilidade de obter lucro do Brasil. Por esse tempo já havia os corsários, ou seja, piratas franceses que contrabandeavam o pau-brasil, e isto foram um dos motivos de Portugal tornar efetivo a colonização e fez um sistema chamado de “Capitanias Hereditárias”, a qual doaria terras com 10 a 16 léguas para o donatário. O Brasil foi dividido em 15 lotes, mas só que faltava tudo para esses donatários e houve um descontentamento diante a Coroa Portuguesa que não ajudavam com recursos, porém o sistema fracassou e ficando só duas capitanias a de São Vicente e Pernambuco por causa do plantio de açúcar nas terras. Portugal visto o fracasso das capitanias resolveu centralizar o governo para uma efetiva colonização. Neste novo sistema o “Governo Geral” foi criado para auxiliar as capitanias. O 1º governador-geral foi Tomé de Souza que chegou em 1549 com os primeiros jesuítas como o padre Manuel da Nóbrega e fundou como capital da colônia a cidade de Salvador. O 2º governador-geral foi Duarte da Costa que permaneceu de 1553 a 1557, um período de grande número de corsários franceses na costa brasileira. O 3º governador-geral foi Men de Sá que ficou de 1557 a 1572 e neste governo fez uma fortaleza na Baía de Guanabara no Rio de Janeiro e conseguiu expulsar os franceses do litoral brasileiro. Mesmo sendo esses 3 governadores os mais comentados na História do Brasil houve 53 governadores-gerais até a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em