A Coloniza O Do Brasil Come Ou Efetivamente Pela Organiza O Das Capitanias Heredit Rias
“A dispersão do poder político e administrativo era assim completa, sem elo que permitisse qualquer interpenetração, salvo apenas a fonte comum era a metrópole”. (Página 70) [...]
“O primeiro governador nomeado – Tomé de Souza – vem munido de um documento de grande importância: o Regimento do Governador-geral”. (Página 70) [...]
“Os regimentos dos governadores-gerais têm, de fato, a maior importância para a história do país”. (Página 70) [...]
“O governo geral divide-se em governos regionais (Estado do Maranhão e Esta do Brasil), e estes, em várias capitanias gerais, subordinando capitanias secundarias, que, por sua vez, pouco a pouco, também se liberam das suas metrópoles, erigindo-se em capitanias autônomas”. (Página 71) [...]
“Nas zonas de mineração, por influência da forma econômica, surgem autoridades especiais: ‘capitães-mores das minas’, ‘junta de arrecadação da fazenda real’, ‘casas de fundição’ condicionando uma organização administrativa peculiar”. (Página 71) [...]
“Especialmente notamos que, na dispersão do poder político durante a colônia e na formação de centros efetivos de poder locais, se encontram os fatores reais do poder, que darão a característica básica da organização política do Brasil na fase imperial e nos primeiros tempos da fase republicana, e ainda não de todo desaparecida: a formação coronelística oligárquica”. (Página 72) [...]
“Em 1815, o Brasil é relevado, pela lei de 16 de dezembro, à categoria de Reino Unido a Portugal, pondo em consequência fim ao Sistema Colonial, e monopólio da Metrópole”. (Página 72) [...]
“Mas aqui se