A coerência textual
KOCH, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual.18. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
Este trabalho tem como objetivo apresentar a linha de idéias para o conceito de coerência textual baseado no livro “a coerência textual” de Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. Será citado alguns aspectos importantes com relação sobre a coerência textual no ensino de língua materna, não somente como desenvolver e produzir textos, mas também compreendê-los. O termo texto deverá ser entendido como interação comunicativa escolhida pelos usuários. Através da coerência é possível constituir uma relação sequencial entre elementos, o que requer conhecimento prévio sobre o mundo, do tipo de mundo em que o texto se insere e do tipo de texto. A coerência é estabelecida devido a exposição do conhecimento verbal, não permitindo duas fases distintas como o acabado e o não acabado. A coerência esta diretamente ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto, a qual deve ser do todo, pois a coerência é global; para haver coerência é preciso que haja possibilidade de estabelecer no texto alguma forma de unidade ou relação entre seus elementos. A relação a ser estabelecida nem sempre é semântica (entre conteúdos), mas também pragmática, entre atos de fala. As formas como esses elementos se relacionam, não é linear e a coerência aparece assim como organização radiculada do texto. A continuidade estabeleceu uma coesão conceitual cognitiva entre os elementos do texto, o que não ocorre só de tipo lógico, mas também depende de fatores socioculturais diversos e de fatores interpessoais entre os quais pode-se citar: as intenções comunicativas dos participantes da ocorrência comunicativa; as formas de influências do falante na situação de fala; as regras sociais que regem o relacionamento entre pessoas ocupando determinados “lugares sociais”. O que se fala no texto, sendo este oral ou escrito constitui a continuidade dos conhecimentos que são ativados